terça-feira, 1 de setembro de 2009

Procissão de São Raimundo Nonato encerra as novenas.



Foram 9 dias de novena e festas em honra de São Raimundo Nonato. Hoje (31/08) tudo terminou deixando saudades aos fieis, onde demonstraram sua fé e crença no catolicismo e sua devoção pelo padroeiro da Igreja. O Pároco da Igreja de São Raimundo Nonato, Frei Jocélio, um jovem de muito dinamismo, comandou seu rebanho levando a todos o conhecimento dos ensinamentos que Jesus Cristo nos deixou evocando a interseção de São Raimundo Nonato, que desde jovem percebeu sua inclinação religiosa e dedicou a vida em favor dos cristãos e mulçumanos. Nossos parabéns ao Frei Jocélio, Frei Alfredo, Frei Eriberto, Frei Jonecildo, Frei Nielce e especialmente ao Arcebispo de Teresina, Dom Sérgio, que nos deu a honra de celebrar a novena em nossa paróquia. Durante os 9 dias, podemos ainda notar a Igreja sempre cheia de fieis, assistindo as novenas, e hoje principalmente, onde se fez necessário acrescentar assentos adicionais para que todos participassem da novena confortavelmente. A procissão de São Raimundo Nonato teve inicio às 17h30min, saindo da Igreja matriz e percorrendo as ruas Santa Luzia, Tersandro Paz, Rio Grande do Sul, Leônidas Melo, Santa Luzia e chegando a Igreja recebida sobre aplausos calorosos dos fieis, durante a procissão além dos fieis que seguiram o andor com velas acesas, os moradores esperavam a passagem do cortejo com as portas de suas casas abertas, velas acesas e expondo imagens do padroeiro, rezando e cantando orações e cânticos religiosos entoados pelo Frei Jocélio, que celebrou a novena final juntamente como frei Eriberto e os franciscanos presentes. Era notável a alegria dos fieis em ter participado das celebrações, ao ouvir a palavra do senhor, os sermões que este ano tinha como tema a Catequese, a confraternização da paz, a comunhão e a benção de Deus.

Lázaro do Piauí e o Palhaço Pançinha encerram os festejos de São Raimundo Nonato



O Lázaro do Piauí subiu ao palco dos Festejos da Paróquia de São Raimundo Nonato, sobre a batuta do maestro Robert, do sanfoneiro Zaqueu e do baterista Chico, deu um show de contos, piadas e musicalidade. Fechando a parte musical dos festejos, o Palhaço Paçinha deu um show de preservação da natureza, a criançada e os adultos adoraram.

Diego, quanta sorte ganhou uma moto no bingo



Finalmente o momento mais esperando da noite além do leilão de um garrote, o bingo de uma Moto Dafra 150 Speed, apesar do desejo de mais de mil pessoas só um foi privilégiado de ganhar, o vencedor chama-se Diego, que agora está passeando pelas ruas de Teresina.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Música e Humor fazendo parte da festa de São Raimundo Nonato

Música e humor fazendo parte dos Festejos da Paróquia de São Raimundo Nonato, na sexta-feira (28/08) Marcelinho PB, sábado (29/08) Doquinha dos Teclados e no domingo (30/08) Dirceu Andrade fez um show de humor, fazendo o público sorrir com um repertório de piadas variadas e imitações de políticos e autoridades.
Assista os vídeos a seguir:
Marcelinho PB

Doquinha dos Teclados

Dirceu Andrade

Roberta, uma estrela que vém surgindo.

O Show de sábado (29/08) à noite ficou por conta do dueto de causar inveja a qualquer pai e filho, Robert e Roberta, Ele um músico super competente, conhecido no mundo musical piauiense como um dos melhores guitarristas do estado, já fez parte de vários grupos musicais e tocou com grandes artistas da terra, principalmente com seus irmãos também músicos Humberto, Karlinhos e Kinha, hoje está apresentando sua filha Roberta ao mundo artístico, não dixando nada a desejar, deu um show no palco cantando musicas consagradas da MPB, o público dos Festejos da Paróquia de São Raimundo Nonato a aplaudiu reconhecendo o talento da nova estrela que vem surgindo.

domingo, 30 de agosto de 2009

Coral do SEBRAE 15 anos de sucesso.

Coral do SEBRAE Teresina
O Coral do SEBRAE apresentou-se dia (28/08) nos Festejos da Paróquia de São Raimundo Nonato, um grupo afinadíssimo e de riquíssimo repertório musical. O Coral foi fundado em 1994, é o primeiro do gênero de empresa no Piauí, se destacando no cenário cultural do Estado, através das apresentações que tem proporcionado alegria e tocado sentimentalmente as pessoas nãos eventos ao longo dos anos.
Nos primeiros anos de existência, o Coral do SEBRAE foi constituído apenas por funcionários da casa, tendo posteriormente contado com a adesão de componentes externos que tem se mostrado excelentes parceiros no fortalecimento do Projeto, permitindo assim a continuidade do trabalho.
Apesar da adversidade o Coral tem avançado muito. As apresentações realizadas até hoje chegaram a diferentes municípios do Piauí, como: Pedro II, Oieiras, Ipiranga, Floriano, Parnaíba, Água Branca, Campo Maior, tendo inclusive atravessado fronteiras, a exemplo da apresentação na Feira da Musica na cidade de Fortaleza em 2003 e no Encontro de Corais do SEBRAE em Natal/RN, em 2007. Além disso, o Coral tem desenvolvido um trabalho de parceria muito fecundo junto às universidades, faculdades, escolas e hospitais, contribuindo com o bem estar e a auto-estima das pessoas. Estes fatos enchem os Coralistas de felicidade, deixando-os cada vez mais empolgados.
O Aplauso recebido do público tem respaldado fortemente o grupo, mostrando-se merecedor do apoio da Diretoria do SEBRAE. A última vitória foi à gravação no final de 2005, do CD A ARTE EM CADA CANTO, que contem melodias que ao longo do tempo tem sido interpretadas pelo Coral.
O Trabalho foi distribuído às entidades ligadas a cultura do nosso Estado e principalmente aos Agentes do Sistema SEBRAE em todo o país, o que possibilitará que o trabalho seja conhecido nacionalmente e também servirá para enaltecer com brilhantismo a cultura do nosso Estado.
O Coral é composto por: Soprano: Vânia, Mirna, Maria do Socorro, Maria Bezerra e Marta. Tenor: Edilson Ferreira, Robert, José Ailton, José de Paiva e Francisco Evaldo. Contralto: Maria de Lourdes, Maria Luzinete, Lindalva, Juliana, Verônica, Aline, Isabela e Lya. Baixo: José Freire, Francisco Vieira, Natan, Francisco Luis e Ronaldo Rocha.

Fonte: SEBRAE

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A Igreja de São Raimundo Nonato nunca mais viu seu Heróico Construtor

Anualmente, obedeço a uma passadinha nos festejos de São Raimundo Nonato. Vi nascer aquele simpático templo na minha infância, anos 50. Antes, só tosca capelinha coberta de telha, onde mal cabiam umas cem pessoas, bem ao lado da atual igreja. Teresina de 150 mil habitantes corria para os festejos de São Raimundo, na distante Piçarra. Apesar de pobre, a região atraía aventureiros endinheirados do Centro, devido aos badalados cabarés, como Casa Amarela. A cidade praticamente acabava nas imediações do Posto Cacique, onde se erguia imenso pé de tamarindo. Avenida Miguel Rosa, estreita, esburacada, poeirenta, terminava 200 metros após. Poeira também o apelido do miserável cinema da Piçarra, na entrada da Avenida São Raimundo.Para os padrões urbanísticos de hoje, a Piçarra não era bairro, mas favela. Pior, o mínimo de energia elétrica, nenhum calçamento, abastecimento de água através de chafariz público ou cacimbões. Tifo matava crianças de diarréia e verminose.Para a Piçarra vieram meus pais, Dedé e Martinho, das bandas de Sobral, montaram bodega, depois farmácia, ajudaram a construir o bairro. Ele se encontra no céu há dois anos. Ela, numa cadeira de rodas, 81 anos, nenhum resquício de memória.A construção do templo de São Raimundo Nonato lembra uma épica jornada de hebreus no deserto. Na capelinha, eu me sentava no pedestal do altar, durante a missa, ouvia o vigário e capuchinho Frei Eliézer, longas barbas aloiradas, olhos verdes belo, anunciar a construção do novo templo, modelo de altar, móveis e arcadas, de me encher de curiosidade, menino pobre magricela. Ensinou-me tarefas da liturgia, visitava minha casa, passeava com ela na garupa de sua moto, despertou-me a vocação pro seminário. Noites frias, devido à farta vegetação, eu voltava do novenário tilintando de frio.Frei Eliézer juntava multidão de fieis em procissão, nas tardes de domingo, descíamos a Rua Santa Luzia, a pé, até o rio Poti e regressávamos com sacos de areia para a construção do templo. O frade enchia o capuz da batina com areia. Durante a semana, o vigário metia-se entre pedreiros, amassava barro, subia andaimes, pegava dura na colher, descia estafado, batina imunda, molhada de suor. À noite, exibia filmes com entrada paga, para custear despesas. Nas cenas de beijos na boca, ele tapava o foco. E eu me danava.Um dia, Frei Eliézer recebeu ordens superiores para outras missões no Pará. Sofreu tanto com a noticia de seu desligamento da paróquia de São Raimundo Nonato, que se debilitou e acamou-se durante dias. Visitei-o no Convento de São Benedito, quase chorei. Foi-se deixando a conclusão da obra à responsabilidade de Frei Heliodoro, superior do convento.Custa-me acreditar que a Igreja de São Raimundo Nonato nunca mais tenha visto seu heróico construtor. Nem fora convidado para o foguetório de inauguração.Pior, a lápide que traz a data do evento apenas cita Frei Heliodoro. Também já foi arrancada. Por que os franciscanos, que herdaram o patrimônio, escondem a história fantástica da missão capuchinha na Piçarra. De mim e que não me roubam primeiras emoções de fé.

Crônica escrita por: José Maria Vasconcelos

  (Foto: Lucas Figueiredo / CBF Frustação Botafoguense O futebol, atividade esportiva como muitos outros, reserva surpresas acreditáveis e i...