domingo, 11 de agosto de 2013

Pai é sinónimo de Diálogo, Oração, Perdão e Amor

                A ideia PAI tem sua origem remontada aos primórdios da Criação. Sua estabilidade repousa sobre quatro pilares fundamentais: Diálogo, Oração, Perdão e Amor (o amor é carinho, desvelo, afeto, ternura, compreensão: o amor é o vinculo da perfeição).
                O pai desempenha papel fundamental e insubstituível no fortalecimento desta singular sociedade. Muitos pais são para os filhos e para as filhas modelos de seres humanos. Porém, todos os pais deveriam ser espelhos para os filhos/filhas, pautando suas condutas em consonância com os princípios e os postulados de ética evangélica.
                Quando Jesus quis comunicar a identidade divina, Ele o fez utilizando a figura do pai, colocando em especial relevo a paternidade de Deus. Deus é o pai compassivo e perdoador, à semelhança do pai da parábola do filho pródigo (Lc 15.12). Ele é o pai que tudo provê para os seus filhos.
                No novo testamento, em Mateus (11-25, 26, 27) por cinco vezes, Deus é chamado de Pai. A dicção da frase inicial da oração-modelo ensinada por Jesus aos discípulos. "Pai nosso que estás nos céus..." (Mt 6.9).
                As epístolas paulinas relembram aos pais suas responsabilidades. O pai, reflexo da paternidade divina (Ef 3.15), terá que oferecer à sua casa a firmeza e a atenção assegurando-lhe a unidade e providenciando alimentos e vestes (Ef 5.29). Amará a esposo como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25). Educará os filhos e filhas para que saibam, na alegria de coração, amar e servir aos Senhor (Ef 6.4; CI 3.21).
                Em relação à legislação pátria, o penúltimo Código Civil conferia ao pai de família uma posição de proeminência única na sociedade conjugal. Muito embora o atual Código Civil - Lei 10.406 de 10/01/2002 haja flexibilizado o status paterno a sua presença, no aconchego do lar, ainda permanece como fator de equilíbrio em múltiplos aspectos.
                Na celebração do Dia dos Pais é mui oportuno lembrar que a presença do pai junto à família, exceto em situações especificas, e absolutamente indispensável.
                Dr. Roberto Shinyashiki, médico e psicoterapeuta, em seu livro "Pais + Filhos - companheiros de viagem" ressalta este aspecto quando preleciona: "A presença do pai possibilita aos filhos manterem um profunda conexão com a figura masculina que ele vai formando para si. Terá no pai um modelo de felicidade que se obtém pela convivência com pessoas queridas. Não sofrerá influência daquela clássica imagem de que voltar para casa é um sufoco e de que a felicidade está na rua. A filha irá aprender com ela a valorizar o homem com quem poderá compartilhar o dia-a-dia; não haverá sob o domínio do medo - de ser abandonada, sofrer agressões físicas, pressões psicológicas e emocionais".
                Grande parte de jovens incautos e muitos adultos imprudentes, influenciados e enganados pela banalização do namoro, do sexo, do casamento e da fidelidade conjugal, exibida em certos filmes e algumas telenovelas, tornam-se protagonistas de suas próprias desgraças e de suas famílias. Concorrem, irresponsavelmente, para a desagregação do núcleo familiar, para a infelicidade e para a desestabilização da sociedade.
                Atualmente muitas famílias, sem o arrimo dos pais, estão desestruturados, fragmentados e infelizes, necessitando, urgente e ansiosamente, de encontrarem caminhos certos para a sua plena realização.
                O nosso ardente desejo é que todos os pais possam ser dignos desta comparação feita por Jesus.
                Ao ensejo desta comemoração expressamos nossos efusivos parabéns aos pais responsáveis e fiéis cumpridores dos seus deveres para com suas famílias.E, aos pais que, conscientes de suas condutas reprováveis e antijurídicas e que, mesmo assim, voluntariamente, persistem no erro, deixamos uma alerta: o nosso ordenamento jurídico civil e criminal possui dispositivos par chamá-los à responsabilidade na forma e sob as penas da lei.
                Parabéns, queridos pais! Esta é data muito especial. É dia de muita alegria, mas também, de reflexão e autoanálise. Beijo Grande.


Escrito por: Socorrita Rufino

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