O pai desempenha
papel fundamental e insubstituível no fortalecimento desta singular sociedade.
Muitos pais são para os filhos e para as filhas modelos de seres humanos.
Porém, todos os pais deveriam ser espelhos para os filhos/filhas, pautando suas
condutas em consonância com os princípios e os postulados de ética evangélica.
Quando Jesus quis
comunicar a identidade divina, Ele o fez utilizando a figura do pai, colocando
em especial relevo a paternidade de Deus. Deus é o pai compassivo e perdoador,
à semelhança do pai da parábola do filho pródigo (Lc 15.12). Ele é o pai que
tudo provê para os seus filhos.
As epístolas
paulinas relembram aos pais suas responsabilidades. O pai, reflexo da paternidade
divina (Ef 3.15), terá que oferecer à sua casa a firmeza e a atenção
assegurando-lhe a unidade e providenciando alimentos e vestes (Ef 5.29). Amará
a esposo como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25). Educará os filhos e filhas para
que saibam, na alegria de coração, amar e servir aos Senhor (Ef 6.4; CI 3.21).
Em relação à
legislação pátria, o penúltimo Código Civil conferia ao pai de família uma
posição de proeminência única na sociedade conjugal. Muito embora o atual
Código Civil - Lei 10.406 de 10/01/2002 haja flexibilizado o status paterno a
sua presença, no aconchego do lar, ainda permanece como fator de equilíbrio em múltiplos
aspectos.
Na celebração do
Dia dos Pais é mui oportuno lembrar que a presença do pai junto à família,
exceto em situações especificas, e absolutamente indispensável.
Grande parte de
jovens incautos e muitos adultos imprudentes, influenciados e enganados pela
banalização do namoro, do sexo, do casamento e da fidelidade conjugal, exibida
em certos filmes e algumas telenovelas, tornam-se protagonistas de suas
próprias desgraças e de suas famílias. Concorrem, irresponsavelmente, para a
desagregação do núcleo familiar, para a infelicidade e para a desestabilização
da sociedade.
Atualmente muitas
famílias, sem o arrimo dos pais, estão desestruturados, fragmentados e
infelizes, necessitando, urgente e ansiosamente, de encontrarem caminhos certos
para a sua plena realização.
O nosso ardente
desejo é que todos os pais possam ser dignos desta comparação feita por Jesus.
Ao ensejo desta
comemoração expressamos nossos efusivos parabéns aos pais responsáveis e fiéis
cumpridores dos seus deveres para com suas famílias.E, aos pais que,
conscientes de suas condutas reprováveis e antijurídicas e que, mesmo assim,
voluntariamente, persistem no erro, deixamos uma alerta: o nosso ordenamento
jurídico civil e criminal possui dispositivos par chamá-los à responsabilidade
na forma e sob as penas da lei.
Parabéns, queridos pais! Esta é data muito especial. É
dia de muita alegria, mas também, de reflexão e autoanálise. Beijo Grande.
Escrito por: Socorrita Rufino
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